Algumas leituras
Agora, Kite Runner! Dos romances do ano passado, Khaled Hosseini ficaria entre os favoritos. Ao lado de Murakami (Kakfa on the Shore) e Rushdie (Shalimar). Impossível parar de ler, imaginar, querer saber mais. A história? Bem, começa na infância do afegão Amir e sua amizade com Hassan, o filho hazara do empregado coxo Ali. Lindas linhas sobre amor, amizade, medo, racismo, covardia e traição. Temas universais. Depois, com a invasão russa, Amir e o pai Baba fogem para São Francisco, nos Estados Unidos. Trabalham no mercado das pulgas. Divertido e trágico. O tempo passa. Baba morre. Amir vira escritor. Porém, carrega ainda o peso do remorso de sua traição a Hassan. Reviravoltas. O destino apita, o tempo agita, o passado remonta. Amir recebe um pedido de socorro de Kabul e resolve voltar para limpar seu passado. E volta a Kabul, agora dominada pelo Talibã. Quanta dor...
Lindo livro. Mark Twain fez uma pesquisa imensa, foi e voltou para França durante mais de 12 anos, para descobrir a história de Joana D'Arc. Resolveu contar a vida da santa e guerreira em forma de romance.
O narrador é um órfão, dois anos mais velho que Joana. Ele a acompanhou da infância à fogueira. Narra como esta camponesa analfabeta de 17 anos, do nada, conseguiu apoio do governante, liderou um exército, reconquistou cidades do norte da França, coroou um rei... Sim, depois foi presa, interrogada por bispos corruptos, condenada como herege e queimada. Oh la la. Quem foi ela? Mark Twain conta com paixão e poesia.A canadense Debra Cantrell, uma ongueira bem-sucedida, recebeu o convite do marido de mudar de vida e cruzar o mundo. Bem, antes de dizer sim, como boa pesquisadora, Debra foi investigar mais sobre a tal empreitada. Fez uma pesquisa com mais de 100 casais que decidem morar num barco. "Um novo estilo de vida, sim, mas será que é para mim?", é a questão inicial. Debra discute a mudança sob o ponto de vista feminino. Ela fala sobre os medos, angústias, desafios e conquistas. No universo dos capitães do sal, uma mulher, enfim. E assim, ela conheceu o mundo do mar antes mesmo de iniciar sua trajetória.
Este livro esqueci de comentar. Achei cansativo; talvez eu não estivesse no espírito para Ian McEwan. O texto é datado e traz reflexões sobre atentados terroristas e a guerra no Iraque. Estes pensamentos não evoluem na história, o que para mim foi fatigante e deixou o texto truncado. Bem, à trama: Londres, sábado e um dia na vida de Henry Perowne, um neurocirurgião. Acompanhamos tudo através de sua lente da razão, eis o homem da ciência. O livro é cheio de digressões. Durante o dia, Perowne fala de Rosalind, sua mulher; Daisy, a filha que gosta de literatura; Théo, seu filho músico; joga squash com o melhor amigo; sofre um pequeno acidente de carro que termina numa discussão com Baxter, que estava no outro carro...
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