:( vira-vira sem volta
Quero atualizar o blog, mas preciso de fôlego...1) provas da Universidade de Washington
2) prazo de entrega do curso de e-learning para África
3) criar novo blog no wordpress de receitas (nova!)
4) migrar o blog reviravoltas para wordpress (novo! - hehe)
5) escrever post sobre semana em Nova York: velocidade, arte e gastronomia
6) escrever post sobre pisci-vegetarianismo e redução do colesterol
7) partilhar minha felicidade com livro de Paul Auster
8) divulgar o novo site pakalil.com
9) escrever post para jogo que Lucia Freitas me convidou
Enfim, resolvi dar uma de "joão-sem-braço" ou "alice-sem-mão" por um mês. Para matar saudade e rir um pouco, sigo os blogs amigos. Mas... tenho coração.
Ontem, enquanto estudava para a prova do fim do mês, ouvi o locutor da rádio pública interromper a música para anunciar em tom grave e alarmante: "Passenger plane crashed in the heart of South America's largest city, Sao Paulo". Larguei tudo e corri para o computador.
Quanta dor. Explicações tardias não são capazes de aliviar a sensação de impotência, vazio, descaso da aeronáutica e das cias aéreas. Fosse público que o aeroporto estava perigoso e os próprios pilotos tinham medo de aterrar na pista curta, que Congonhas estava sobrecarregada e houve lobby para permitir pouso de aeronaves grandes no local, que não havia ranhuras na superfície da pista e os conseqüentes riscos de falta de atrito dos pneus, empoçamento e derrapagem. Fosse público, antes de ser trágico.
Acompanhar notícias de morte é sempre muito ruim. Quando o assunto é familiar, o contato e atualizações telefônicas permitem uma sensação menor de isolamento. Mesmo assim, é duro demais. Quando o fato é um desastre nacional, você fica perdida com "sua" notícia, entre o pensamento, a dor e a distância.
2 comments:
Patricia, eu tenho uma percepção de que não ignoramos a tristeza e que ela se acumula quando acontecem tragédias como essa. Mas tb penso que vivemos temerosos, diante da perspectiva provável de que um dia sejamos nós os protagonistas de tamanha dor.
Pois é, Fabinho...
:(
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