Wii is the champion, my friend
Os vídeo-games estiveram fora da minha lista de consumo durante os últimos 15 anos. A vida mudou, sei, mas os aparelhos haviam mudado bastante também. As fabricantes de consoles iniciaram uma longa corrida em busca de processadores mais rápidos, gráficos mais chocantes e perfeitos, jogos violentos. Enquanto a Sony (linha PlayStation) e a Microsoft (linha XBox) disputavam o público de hardcore gamers, a Nintendo seguia (GameCube) na liderança dos jogos infantis. Ora, havia eu realmente deixado de ser alvo desse lucrativo mercado? Havia eu ficado velha, sem tempo e condenada para sempre?
Lenta, mas atenta, a Nintendo deu o bote. Lembrou que jogo é diversão e pode ser para toda família, para festas, para dar risada. Lembrou que o jogo de última geração deveria incluir todas as gerações iniciadas em games, mas abandonadas no meio do caminho. Wii love it!
Abaixo, fiz um pequeno gráfico para entender quando e porque eu havia parado de jogar vídeo game! Ora veja, toda minha atenção foi para o computador! :)
7 comments:
Bela análise, muito embora eu tenha parado na segunda geração mesmo... o gráfico está ótimo.
Obrigada, Alessandro! ;)
É o que os analistas de jogos estão todos dizendo: as grandes produtoras de jogos e consoles estão aproveitando o maior poder de processamento (graças ao paralelismo das unidades de processamento) para tornar os jogos cada vez mais reais no sentido de imergir o jogador num ambiente com emoções. No Playstation 3, um dos seus 8 núcleos do processador Cell é até chamado de "emotional chip", ou seja, vai ser a unidade de processamento responsável pelas emoções dos personagens. Os limites do poder visual já estão sendo relativamente alcançados, a capacidade para a simulação física chegando a níveis impressionantes. Agora falta uma dose de emoção nisso tudo. É aí que a Inteligência Artificial também entra.
É nessa nova idéia que Sony e Microsoft estão apostando. Para computadores, a segunda maior desenvolvedora de software do planeta, a Eletronic Arts, aposta nisso também e já tem games com um realismo emocional impressionante.
Mas, por outro lado, como você disse, eles parecem se esquecer de que, em matéria de jogos, diversão e jogabilidade são pontos cruciais também.
Abraços e parabéns pelas ótimas idéias.
(Se é que podemos dizer isso, uma vez que elogiar algo é estar, automaticamente, separando por níveis algo tão relativo, como as idéias e opiniões, não?)
K do desenkanto, adorei sua visita.
Eu não li o Joseph K. ainda, mas tinha lido esse seu poema, que gostei bastante.
É cadenciado (como percebo na maioria dos seus poemas), depois pára, pensa, se indigna e desabafa.
Até me dei a liberdade de pegar emprestado o desabafo do último verso pra guardar comigo na minha coleçãozinha, pode-se dizer assim, de frases. Apesar de eu achar que contexto é essencial, tendo a querer resumir todo o contexto no subentendimento que as almas guardam pra si mesmas. São incomunicáveis e, portanto, essa é só uma maneira (meio solitária) de alimentar uma utopia.
Além de que silêncio tem tudo a ver com desencanto...
Pat, experimentei o Wii esse final de semana. Realmente! Sou solidária a vc, os video-games foram se tornando cada vez mais realistas e/ou impressionantes nos gráficos, mas parece que se esqueceram daquela diversão pura e simples que eu encontrava no Atari. O Wii foi a volta à diversão pura e simples. Ê beleza! Adorei! Vamos combinar uma sessão de jogos um dia desses ;) beijosss! Lu
Que gráfico genial!!!
Sou da segunda geração e por ali fiquei. Tenho certeza que algo que me faça saracotear, pular e rir pode ser o game da minha vida :D
Eu quero jogar wiiiiii. Me chama?
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