Thursday, February 01, 2007

Amor

The Kiss - Gustav Klimt

Você observa o mundo, com seu repertório e vastidão. E pensa, agita, medita. E deseja, sonha, ama intensamente, gosta de prazer na vida. Inventa. “Isso me faz tão bem. Você gosta de fazer isso comigo?”, pergunta, em silêncio. Respondo, ainda sem falar, com o dobro de contentamento. “Meu amor, como gosto!”. E depois você sofre, tem raiva, sente dor. Explode e deixa chorar. Rega sua força. Germina. “Eu também sou assim, sou completo”. “Te amo”, danço sua música. Do lado de cá, percebo o mundo, com meu repertório e vestidão:)!! E sonho, amo, reflito. E sofro, sinto raiva, dor. E faço tantas tolices e falo cada bobagem. Implodo. Mergulho. Renasço. “Meu avesso descoberto, completa, mas infinita”. Você, em silêncio, dá um passo e me abraça. Deixo casar seu calor com o meu. Pulso. Pulsa. Movimento.

- Vamos passear no nosso desenho, misturar mais cor, crescer a tela?

- Sempre!


O que é o contentamento de uma pessoa? Como posso fazer uma pessoa feliz? O que me faz feliz? Por que quero te fazer feliz?

3 comments:

Patrícia Kalil said...

Uma reflexao que surgiu a partir da leitura do livro "Vivendo em Paz", do monge vietnamita Thich Nhat Nahn.

Na vida dois é importante mostrar-se sem medo, escancaradamente. Descobrir o outro, sem julgamento. Completos.

“Verdadeiro amor é sinônimo de bondade e compaixão amorosa, o tipo de amor que não conhece condições”

Lucia Freitas said...

UHU! Também quero recontar este livro, já te disse? :D
Valeu, pequena.
bjs

Anonymous said...

Pati!!
Que saudade grande!!
Fiquei muito interessada nesse livro, mesmo.
Como você está?
beijo grande
Thá