Wednesday, January 04, 2006

Nossa novela mexicana

Arriba!! O que contar das aventuras em Ensenada, no México. Fomos de barco. Eu, Laurent, Lili e Mike.

BOA MESA
Claro, havia latas de comida francesa que Lili trouxe de sua visita a mamie Simone, em novembro, de Bordeaux. Assim, os bancos do barco escondiam confit de pato, patê de fígado de pato/ganso (foie gras), cassoule, goelas de ganso, saucisson de porco, cogumelos tipo cepe, queijos e muitos vinhos. Também, Laurent e eu passamos num supermercado japonês para garantir o estoque de noodles (rámen, champon, soba, somen), molhos, legumes secos, misoshiro e salgadinhos de arroz, nori e ervilha com wasabi.



DESCIDA
Fizemos a passagem entre New Port Beach e Ensenada sem parar. Foram 24 horas na vela e no motor, dependendo da força do vento. Para isso, os casais trocavam de cinco em cinco horas a direção no leme. Sem crise. Um livro e um cobertor, o céu cheio de estrelas, a lua imensa.



MARINA
Chegamos na Marina Coral! Lili reservou um slip por telefone, ou seja, garantiu-nos acesso à energia elétrica e à terra! Estávamos nos cais, enfim! Para melhorar, podíamos usar todas as facilidades do hotel Coral: bar, restaurante, banheiros, saunas, piscinas, máquinas de lavar etc. Usamos os banheiros, porque o resto do tempo livre fomos para a cidade!

ENSENADA
Os mexicanos são muito simpáticos e Laurent está crente -até agora- que fala espanhol! Ele foi o guia da turma. Os taxistas são muito atenciosos e sempre trazem boas histórias.
Fomos à "Bufadora" e vimos a força do mar: ondas batem nas pedras e jogam água pra cima (50 pés na vertical)! Impressionante.









As farmácias, como na Bolívia, vendem tudo sem receita - ohoh! Muitos americanos vão para o México comprar remédios. Fomos ao museu de Ensenada, que fica num antigo presídio, a uma padaria que fazia tortillas e vendia massa para tamales (um tipo de pamonha recheada com carne ou frango). Compramos charutos cubanos Cohiba, que são contrabandeados para os EUA. Também, fomos ao mercadão municipal, ao mercado de peixes e lagostas, tomamos muitas margueritas na beira do mar. Fizemos a cidade de cabo a rabo.

Obs:
Mesmo com a boa reserva de comida no barco, experimentamos o molle (frango com molho de chocolate e pimenta), tacos de peixe, camarão e lula, tamales (que são bem melhores que os do Peru), coquetel de frutos de mar e outras especialidades locais.

TEMPESTADE
Uma tempestade que começou no Havaí chegou em Ensenada. Ondas de 40 pés (15 metros) invadiram a Marina Coral. Uma neblina densa impedia a visão. O governo proibiu barcos de deixarem portos e marinas. Assim, nossos planos de descer toda a Baja até Turtle Bay -lugar em que as baleias se encontram para fazer filhotes e namorar no mês de janeiro- foram por água abaixo. Quando a tempestade acabou, achamos melhor voltar para os Estados Unidos.

MISSION BAY
Uma delícia de cidade! Sussa. Descolada. Calma. Muito mais gostosa que as praias de Malibu, cheias de stars ou aspirantes. Na volta de Mission Bay até New Port, outras 12 horas na vela. Vimos golfinhos! Muitos golfinhos!!



LOS ANGELES
Ficaremos aqui até dia 12 de janeiro. Laurent e eu precisamos ir ao médico e aqui é mais fácil. Enfim, chegaremos na nossa casinha no noroeste do país, na região de Seattle, somente no meio do mês. Ah, que saudades do nosso cantinho.

TRABALHO
Enquanto isso, tocaremos a Active Duck daqui!

FELIZ 2006!

1 comment:

Anonymous said...

Ei Patiiiiiiiiiii!
li suas aventuras...adorei!
vamos nos encontrarrrrr
beijao pra vc!
Tais Morelli