Tuesday, April 26, 2005

Navegar é preciso


O capitão Mr. Mike, pai de Laurent.



Olhe com atenção como Laurent faz...




Como ele puxa o balão (spinnaker),
a vela que fica na frente do barco quando o vento está para popa.





Salt, old salt!

Sou ainda mera assistente: solto adriças, ajudo a descer a mestre,
iço a genoa, observo Laurent com o spinnaker...




In charge...
Shiver me timbers!!!
E assim chegamos em Catalina, no Istmo e Avalon.


Salut - Brinde
Stephane Mallermé (1842-1898)

Rien, cette écume, vierge vers
À ne désigner que la coupe ;
Telle loin se noie une troupe
De sirènes mainte à l’envers.

Nada, esta espuma, virgem verso
A não designar mais que a copa;
Ao longe se afoga uma tropa
De sereias vária ao inverso.

Nous naviguons, ô mes divers
Amis, moi déjà sur la poupe
Vous l’avant fastueux qui coupe
Le flot de foudres et d’hivers ;

Navegamos, ó meus fraternos
Amigos, eu já sobre a popa
Vós a proa em pompa que topa
A onda de raios e de invernos;

Une ivresse belle m’engage
Sans craindre même son tangage
De porter debout ce salut

Uma embriaguez me faz arauto,
Sem medo ao jogo do mar alto,
Para erguer, de pé, este brinde

Solitude, récif, étoile
À n’importe ce qui valut
Le blanc souci de notre toile.

Solitude, recife, estrela
A não importa o que há no fim de
um branco afã de nossa vela.

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