Laguna/SC
Laguna era nosso destino! Queríamos conhecer o centro histórico, alguns museus e almoçar por lá. Afinal, a cidade é a maior produtora de camarão do Brasil. Almoçamos em um restaurante que vende comida por quilo. No buffet, camarão, camarão e camarão. Depois, tomamos um café espresso em um bar grego azul e branco, com um balcão antigo e decoração mediterrânea. O mercado central não surpreendeu. Esperávamos estandes com peixes frescos, camarão barato etc. A cidade é graciosa, antiga.
O museu e a casa de Anita foram pouco esclarecedores. Você chega cheio de expectativa para ver a história da dama da revolução Farroupilha e encontra seus objetos domésticos, suas fotos de perfil esquerdo, direito, frontal e nem um textinho explicativo. Saímos sem saber absolutamente nada além do que já sabíamos. Minto! Descubrimos que a casa fora feita de óleo de baleia, com areia, um pouco de sangue de boi e pedra.
Os farrapos quiseram acabar com as taxas sobre o gado nas terras do Uruguai. Era uma época cheia de micro revoluções no Brasil, em 1838, durante a regência. Os farrapos contavam com recursos de alguns oficiais do exército, que também queriam proclamar a República.
No caso catarinense, os revolucionários italianos anarquistas refugiados no Brasil estavam na liderança, entre eles Giuseppe Garibaldi. Eles declararam a República de Piratini, cuja a presidência ficou nas mãos de Bento Gonçalves, filho de um rico proprietário de fazenda. A separação durou sete anos.
A maçonaria era utilizada como correio secreto, contra o poder absoluto do Imperador e contra a Igreja. Em Laguna, existe um monumento que representa a influência maçom na região.
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